terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Filosofar

"Você tem parado pra pensar na vida? Está boa ou ruim? Ela é do jeito que você sonhou?"



Eu fazia essas perguntas toda a vez que eu saía do meu trabalho rumo à praia. Maioria das noites, mesmo lugar, mesmo coqueiro, mesma sintonia, o vento sempre soprava da mesma direção. Era de arrepiar, sentir-se sozinha mas ao mesmo tempo acompanhada - por uma pessoa que só eu apreciava no momento, me ouvia e me entendia, como se cada expressão que eu demonstrasse a ela, fosse a última.
Quando isso surge em nossa mente, quando você deixa o seu cérebro raciocinar, se abrir para esse mundo de tanta sabedoria, nossas emoções começam a pular dentro de si, como se fosse pipoca querendo sair da panela. Não conseguimos evitar, e todas as nossas lembranças e fases manifestam-se, podemos dizer, uma retrospectiva da nossa vida. Sentimentos: dor, amor, raiva, paz, fraqueza, pavor, temor... despertam em nós de uma forma devastadora que não conseguimos controlar. A melhor coisa é deixá-los fluir.
Essas sensações são ótimas - digamos que algumas, mas elas vão nos mostrar se tudo que estamos fazendo hoje está valendo a pena. Sinta-se um filósofo, vá ao topo mais longe em que possa alcançar, e observe tudo que vê, desde uma Acácia à uma
Tectona grandis; as montanhas  baixas até às mais altas; dos animais às flores, tudo com uma diversificação num mesmo ambiente. Explore o seu interior, tire tudo aquilo que faz te deixar desanimado, sorria mesmo nas horas complicadas de sua vida, mostre que você não depende dela, que não tem medo da morte.
Assim, você pode ir mais longe e nunca se arrependerá das coisas que elabora pro seu caminho, pense antes de agir, reflita, não é ruim meditar ou criar sua imaginação puramente irreal, volte a ser criança na hora que se sentir só e brinque com a própria natureza.
Pois tudo muda na hora de filosofar.


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