A melhor sensação quando criança que eu pude ter, foi viver essa fase sem aborrecimentos e tristezas, onde eu brincava de bonecas e que todo o final da minha história era feliz, onde o Ken se casava com a Barbie e tinham filhas - que seriam as minhas Pollys - e seria uma família alegre.
É... São ótimas memórias, amigos, recordações, amores... Sim, amores. Oh, nem se fale!
Tive poucos, mas todos foram especiais, não guardo ressentimento por nenhum. Mas sempre temos o "preferido", principalmente quando você já vivenciou dias especiais ao lado da pessoa que amava. Você podia fechar os olhos e quando abrisse, ele estaria na sua frente e com um sorriso do tamanho do céu, para poder te abraçar, apenas um gostar que não doía tanto assim.
Quando seu amor é correspondido, e ao longo do tempo você vê que já estão juntos sem falar com seus pais, ele te deixa mensagens, frases, declarações, que se deixar até babamos, ou pensamos que estamos sonhando. Só que quando percebemos que ele desaparece e aquele pavor toma conta de nós, ligamos, vamos até na porta da casa dele, e vê que aquilo entre vocês acabou. É, é um sofrimento que dói até na lágrima, uma dor diferente de todas que já passamos, e tentamos achar uma solução para aquele problema, mas vemos que o melhor de tudo é cada um ir pro seu lado, mesmo que se amem demais, e ainda nos perguntam: Por que terminaram, se vocês se gostam tanto? (nessa hora inventamos uma desculpa).
Mas se a gente quer a pessoa do nosso lado, corremos atrás, não importa as circunstâncias, queremos ela, não deixamos o tempo operar. Sabemos que não vivemos longe um do outro, porém, queremos ficar sozinhos. É complicado, e é a realidade.
