sexta-feira, 29 de julho de 2011

Como sempre


Terça-feira, uma doença que me perturba, fazendo com que eu tenha que ficar deitada de bruço na cama me atormenta, mas foi de manhã na escola. Labirintite. Me apavoro sem saber o que e no que fazer. Ânsia, calafrios, dor de cabeça, visão automaticamente apagada, ansiedade, um labirinto em minha frente.
Tento me alegrar para não piorar. Sempre que eu estou doente, faço o impossível de não me desanimar, e os colegas ao meu redor dando apoio-moral é a melhor coisa nessa hora. Foi o que aconteceu.
Logo o término da aula, me sentia melhor, mais calma, aliviada. Tomei um chup-chup, típico aqui no Litoral. Só que no caminho não sabia o que poderia vir. E não veio nada.
Cheguei exausta em casa, como sempre, jogando a mochila no sofá, correndo no quarto, e me arremessando na cama, como se ela fosse cama - elástica. Naquele momento não queria ouvir nem barulho, vozes, som, literalmente nada. E para recompensar, meus pais chegam, conversam comigo, perguntam se eu quero almoçar, e eu digo não, só que por dentro a minha vontade é de atacar aquele prato de arroz com feijão, bife com batatas fritas.
Eu me apago, e no meu sonho vivo a ilusão de ter minha Fábrica de chocolate. Meus funcionários, Oompa-Loompas talvez. Ou ursinhos carinhosos? Não. São muito meigos. Só queria ficar ali, naquele lugar, me divertindo no país das maravilhas, brincando com os sete anões, costurando um lindo vestido com os ratinhos, usando uma varinha de condão, voar num tapete e o que eu não, queria era de casar com uma Fera, o certo se ela se transformasse no moço tão esperado.  Depois de tanta melação que se passara em minha mente, acordo convícta de que só restara essa dor de cabeça para me deixar irritada. Mas não me importei com ela.
Me sento na cama, pego o notebook e fico na dúvida de escrever alguma história. A maioria delas como sempre fictícias, que me fazem desacreditar no real, e assim viver num mundo da invenção de que nada é natural, ou verdadeiro, porém, paro para pensar, e vi que não iria lucrar com nada no que queria criar. Voltei ao meu "eu".
Percebi que voltava ao normal, quando chega ao ponto de eu querer atacar tudo da geladeira, ou melhor, levá-la ao quarto e criar uma nova casa ali mesmo. "Essas minhas loucuras incontroláveis que possuem solução."
Então, termino o texto e já o publico no blog. Nunca ficam do jeito que quero, acredito que tenho mais potencial, só que eu ainda não descobri como usá-lo.
E vem aquela hora de cansaço sem se cansar, apago tudo e me deito para enfim, dormir em paz, e esperando o outro dia que vem, com uma nova ideia em mente, como sempre.
Link Curto

Nenhum comentário:

Postar um comentário